segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Rebolation = swingueira

Rebolation. Nova febre. Com direito até a matéria no Fantástico ... daí hoje neguim disse pro Evaristo Costa: "É novidade, inovação!" Aham ... bota-a-mão-na-cabeça-e-na-cinturinha-e-vai-dando-uma-reboladinha. Na boa, todos esses pagodeiros carcajus de swingueira já fazem isso desde sempre. A melodia é A MESMA, a coreografia é A MESMA, a letra ensinando como dança na voz agourenta de um pagodeiro a la Xanddy (nomezim, heim?) NÃO MUDA. A letra é basicamente formada por duas palavras repetidas o tempo todo, com eco na última sílaba. repare:

o reboleixon-xon
o reboleixon-xon
o reboleixon-xon
é bom-bom-bom

A música quase toda é só isso. E as típicas mulatas "vestidas" de top e short enfiado no fiofó rebolado com a mão na cabeça, por trás do pagodeiro. E o nome da banda? "Parangolé". A criatividade desse povo me surpreende... e ainda vem dizer que é "o novo ritmo da Bahia".
Certo. Se fizer uma sequência de 100 músicas diferentes de swingueira e tocar num sambão da vida, se vc prestar muita atenção vai ver que muda a letra. Um desligado pode até reclamar; "pôxa, essa música já está sendo repetida pela 50ª vez!".

Perca três minutos de sua vida assistindo a esse clip:
http://www.youtube.com/watch?v=ONuvTjFCuJ4

Quarto Surpresa

Dourado atende o Big Fone. A ordem é escolher um casal para ser confinado num tal "quarto-surpresa". Dicésar e Cláudia vão para o bendito quarto. Ao chegar lá, animação, euforia, petiscos: o tal quarto é verde e decorado com motivos do Guaraná Antártica. Eles não se tocam que a diferença entre este e o temido quarto branco da edição anterior é apenas a cor. "E agora? Quanto tempo vamos ficar aqui?", se perguntam depois de um bom tempo. Nenhuma instrução para eles, para o Dourado e nem para os telespectadores.


Eu (e provavelmente, o Brasil): - Nossa, o que será que vai acontecer nesse quarto?
Celso: - Nada: esqueceu que ele é bicha?
Eu: - ...


p.s.: parece que eles vão para o carnaval do Rio ou Salvador. Boatos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Impublicidade


kkkkkkkkkk ... é maldade, eu sei, mas ... que prova de líder mais TOSCAAAA! Que micooooooooooooo! Eles vestidos de esponjão e tendo que rebolar ao som do funk mais leso que eu já ouvi na minha vida, enquanto cai detergente em cima deles.
Nunca ri tanto com o BBB, ao mesmo tempo que estou morreeendo de pena dos coitados!
Vergonha alheia!
De quem foi essa idéia de jerico? Isso é que eu chamo de publicidade invertida, acredito que a prateleira do detergente Minuano vai demorar a esvaziar nos supermercados do Brasil. Pelo menos os participantes do BBB nunca vão perdoar o fabricante do detergente pelo mico nacional que estão pagando.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Caju travoso

Se tem uma coisa que me irrita absurdamente é, numa discussão, a pessoa elevar a voz enquanto fala ao mesmo tempo em que a outra pessoa. Coisa de gente sem argumento, que encobre a retaliação com gritos, que é para não passar o vexame de não saber o que responder. Pior ainda é falar tudo o que quer, dar as costas e sair, ou bater o telefone, sem dar a chance do outro falar também. Esta é a Anamara. E tenho pena de quem cair nas mãos dela quando ela voltar à PM. Acho que um PM, ao contrário dessa descontrolada, deveria ser menos impulsivo. Tá certo que a Elenita é um engodo, mas a Maroca nada mais fez do que, como um papagaio, repetir o discurso da esquentadinha Lia quando teve seu bate-boca com a linguista. Mico.


Maroca, vc é a mistura da Priscila Pires e da Irislene Stefanelli. E essa segunda aí, com certeza não foi um elogio.

Mesmo assim, gosto dela. Ela é um caju travoso: essa gostosura toda com um quê de irritação latente. Te adoro. Te detesto.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

no friendly

Big Brother: ninguém é amigo de ninguém. Não é interessante para o programa (e nem é possível) que reine a harmonia entre os participantes. Vide as provas e jogos que jogam uns contra os outros, literalmente. Já no início tem o famoso jogo dos rótulos, no qual eles têm que pôr plaquinhas com adjetivos positivos e negativos uns nos outros, o que já gera uma tensão em quem vai ficando por último, já que os primeiros a jogar vão deixando para os próximos as placas de "preguiçoso", "fingido", "falso", "dissimulado". Os participantes deste ano conseguiram usar a diplomacia para justificar até a placa mais ofensiva, mesmo no dia em que todos foram obrigados a rotular os outros de "legal" e "chato" ao mesmo tempo. Por falar nisso, hoje é dia desse joguinho ... ou aquela prova do líder, em que se pichavam as fotos dos confinados até sobrar um, que seria o líder da vez. Não tinha para onde fugir: TODOS iriam pichar, e a partir daí já se formavam beicinhos, ressentimentozinhos e vingancinhas ... "vou retribuir a gentileza", dizia a Elenita, ofendidíssima, antes de pintar a foto da Jose. Quanta criancice ...

Bom, ninguém pode fugir de votar, indicar e rotular alguém: então, esquentar tanto para quê? Até dá para entender quando se é indicado pelo líder, porque aí geralmente o motivo é desavença pessoal mesmo, ou, mais no fim do programa, por falta de opção. Para que ficar fuçando em quem te votou no confessionário, fazendo disso uma balança de amizade/inimizade? Algumas pessoas que não votaram em você hoje podem (e provavelmente vão) fazer o contrário amanhã. É esse o objetivo do programa, é um jogo de eliminação, de resta um, mesmo! Ninguém vai votar nas pessoas mais próximas de si, e não adianta fazer o "amigo de todos", não se é o melhor amigo de todos ao mesmo tempo. Aliás, esta pode ser até uma justificativa para que você receba um voto: "fulaninho não fede nem cheira", "fulaninho finge se amigo de todos para não receber votos", "fulaninho não tem PERSONALIDADE", etc. A Fernanda está fazendo esse papel, e foi para o paredão na semana passada pelos mesmos motivos.

... e a melhor justificativa de votos é mesmo a tão badalada afinidade. No fim das contas, é a que mais se encaixa. "Voto nessa pessoa porque acho que ela anda afastada do grupo", ou "voto porque acho que ela não gosta de mim"? Que nada, você não vai é com a cara dela, mesmo. E aguente o chororÔ e vitimização, depois.

Um brinde à harmonia da casa! (by Anali, ou um cowboy desses)